Durante entrevista coletiva na Cúpula Social do G20, nesta sexta-feira (15.11), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou uma série de ações transformadoras para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. As iniciativas, esforço coletivo entre governos, organizações multilaterais, bancos e instituições, visam beneficiar mais de 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda até 2030. Além disso, incluem expansão de refeições escolares para 150 milhões de crianças e programas para a primeira infância para mais de 200 milhões de mães e crianças. O lançamento oficial da Aliança será realizado na próxima segunda-feira (18) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Cúpula dos Líderes do G20.

“Aliança Global contra a Fome e a Pobreza começa a partir dos anúncios que teremos de vários países, várias organizações, começando a partir de agora”, afirmou Wellington Dias. “Com as adesões e colaborações de diversos países e organizações, vamos retirar 500 milhões de pessoas do mapa da fome e da pobreza por meio de ações como transferências de renda, programas de sistemas de proteção social em países de rendas baixas e média baixa até 2030”, detalhou.

Além das transferências de renda, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza prevê a expansão de refeições escolares de alta qualidade para mais de 150 milhões de crianças em países que enfrentam a pobreza infantil. Também serão implementados programas para a primeira infância, beneficiando mais de 200 milhões de mulheres e crianças de zero a seis anos.

Outro ponto destacado pelo ministro Wellington Dias durante a entrevista coletiva foi a inclusão socioeconômica das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade nos países. “A Aliança também tem como meta promover a inclusão socioeconômica de mais de 100 milhões de pessoas, com foco em mulheres, por meio do empreendedorismo e do acesso a crédito adequado”, revelou.

Para Wellington Dias, a iniciativa global é uma inovação, ao não adotar o tradicional modelo de combate à fome, mas um plano que integra o social e o econômico. “Não se trata só de levar comida. Claro que é necessário trabalhar com o combate à fome e à pobreza, mas é a partir disso que surgem políticas, como as que estão nos termos da Aliança, que visam reunir essa base de dados em cada país e integrar essa população com acesso à saúde, educação, água, qualificação e emprego”, disse.

Para garantir a efetividade das metas traçadas, o ministro Wellington Dias explicou que a Aliança buscará mobilizar recursos financeiros junto a bancos internacionais, agências de financiamento e fundos internacionais. Durante a sua fala, o ministro anunciou o investimento de 25 bilhões de dólares do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Fonte: cidadeverde.com