Valença do Piauí, 19 de abr, 2024

Valenciano Vicente Izidorio fala sobre o potencial do Gás Xisto. Veja

Shale Gas (gás natural produzido a partir do xisto)
Shale Gas (gás natural produzido a partir do xisto)

O Portalv1 divulga uma matéria enviada pelo amigo Vicente Izidorio. A matéria fala sobre o potencial brasileiro na fabricação do Gás Xisto. Vale lembrar que o Portalv1 estar aberto para o envio de matérias de valencianos espalhados por todo o globo terrestre. Aniversários, confraternizações, encontros etc. podem ser enviados para o email contatoportalv1@gmail.com que teremos o maior prazer em divulgar. Leia a matéria enviado pelo valenciano Vicente Izidorio.

Segundo estudos recentes, o aumento da produção do Shale Gas (gás natural produzido a partir do xisto), nos próximos anos, pode mudar o mercado de energia no mundo e torná-lo uma das principais fontes de energia não renovável. Estimativas colocam o Brasil, num futuro próximo, no segundo lugar como o maior produtor do insumo depois dos Estados Unidos. Em entrevista ao NN, o Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Óleo e Gás (INOG), René Rodrigues falou sobre essas perspectivas. Para René, o termo xisto não está correto. Segundo o coordenador, o termo correto seria folhelho e neste caso específico talvez, folhelho betuminoso.

PRODUÇÃO “No Brasil, a Petrobras produz principalmente óleo e gás de folhelhos betuminosos em São Mateus do Sul no Paraná. É um processo industrial de produção de óleo e gás pelo aquecimento deste tipo de rocha em atmosfera inerte (pirólise). Neste caso, o Brasil possui a segunda reserva mundial de folhelhos betuminosos, situados na Bacia do Paraná (Formação Irati), Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Bacia do Parnaíba (Formação Codó) e outras ocorrências menos conhecidas”, disse René.

FOLHETOS René frisa que, enquanto o Brasil possuir reservas de óleo e gás produzido pela própria natureza e, portanto, a um preço bem inferior, dificilmente será dado ênfase muito grande a este tipo de recursos não convencional. “Outro tipo de recurso não convencional em termos de produção, muito em voga atualmente no mundo, é o que chamamos de gás de fohelhos (shale gas). É um processo em que o gás foi produzido pela natureza e ficou retido nos microporos do folhelho. Para produzi-lo é necessário efetuar fraturamento hidráulico e perfuração horizontal nestes intervalos”, explica. Segundo o coordenador, o INOG também está se dedicando a estudar este tipo de ocorrência.

ESTUDO De acordo com estudo da consultoria KPMG, a Argentina deverá ser o primeiro país sul-americano a produzir gás de xisto em grande escala. Com reservas estimadas em 21 trilhões de m³ do energético, o país é apontado pela pesquisa como o único da região a estar pronto para dar início à produção comercial do chamado shale gas, a começar pela província de Neuquén, no sul argentino. Segundo a AIE, o Brasil aparece em 10° lugar entre os países produtores de shale gas no mundo com reservas estimadas de 6,3 trilhões de m³. Depois dele, aparecem apenas a Polônia e a França. Nas três primeiras posições estão a China (36,1 trilhões de m³), Estados Unidos (244,09 trilhões de m³) e Argentina (21 trilhões de m³). Segundo as previsões do Energy Information Administration (EIA) norte-americano, a produção de shale gas nos Estados Unidos irá quadruplicar entre 2009 e 2035.

 

Matéria sugerida por Vicente Izidorio

1 Comentário

Jota Junior

Ainda bem que Valença tem pessoas que pensam colaboram, com alguma coisa em prol da nossa sociedade. Enquanto outros estão alheios ao que ocorre em sua volta. Sao pessoas alienadas uma pena. Não sabe se estão vivendo.

08 abr, 2013 Responder

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