Valença do Piauí, 20 de abr, 2024

Celso Pereira é condenado a 18 anos pela morte do policial Lucidio

Durante o julgamento o réu permaneceu quieto e com a bíblia na mão
Durante o julgamento o réu permaneceu quieto e com a bíblia na mão

O Tribunal do Júri da Comarca de Valença condenou há 18 anos e seis meses Celso Pereira de Sousa pelo crime de homicídio (atropelamento) contra os policiais militares Lucidio Monteiro e Miranda, que trabalhavam em uma festa na localidade Buritizal em janeiro de 2012, na PI 120. Na época o réu se envolveu em uma discussão na festa com o policial Lucidio Monteiro, que para conter o réu usou spray de pimenta, após uma discussão. Quando os policiais retornavam de moto a Valença, o réu teria sido perseguido os policiais e jogado propositalmente o veiculo contra os policiais causando a morte do soldado Lucidio Monteiro e deixando ferido seu colega Miranda.

No julgamento, os sete jurados, sendo cinco homens e duas mulheres acolheram a tese do Ministério Publico que afirmou que a batida do veiculo do réu nas motos das vitimas foi premeditado e não apenas um acidente como defendia a defesa. Com o acolhimento da tese do Ministério Publico, os jurados condenaram após as dosagens do juiz presidente Dr. José Wagner Linhares o réu há dezoito anos e seis meses prisão no regime fechado, sendo 14 anos de prisão pela morte do policial Lucidio Monteiro e quatro anos e seis meses pela tentativa de homicídio contra o policial Miranda.

Atuaram no julgamento, a promotora Drª Débora Geane, tendo como assistente o advogado Dr. Anderson. A defesa foi feita pelo advogado Dr. João Lacerda com assistência da advogada Drª Neta Lacerda. Após a proclamação da decisão a defesa impetrou um recurso contra a decisão que será agora analisada pelo Tribunal de Justiça. A defesa alega fragilidade das provas, erro na elaboração dos quesitos por parte do juiz presidente e o fato do réu ter passado todo o julgamento que durou mais de 12 horas algemado tanto as mãos, quanto os pés.

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4 Comentários

Marcos Roberto

Dois “leigos” tecendo comentários sobre algo o qual não possuem conhecimento!, devem fundamentar suas “opiniões”nos programas policiais de meio-dia, pobres como a opinião de ambos!

13 nov, 2013 Responder

Daniel Sousa

Leigo é vc amigo, quem não lembra do cara que esperou um jovem na porta de casa com uma espingarda e que só não foi pra missa de um ano de morte pq não quis, pq solto ela já tava. O cara que matou a ex companheira com várias facadas e ta aí solto rindo da cara da família da moça. Agora um cara desses que foi humilhado, por um procedimento errado dos policiais, que nem deveriam ta fazendo serviços particulares, pois um policial pra agir tem que ter a estrutura do estado, como a viatura, que na hora poderia ter salvo a vida dele, pq pelo relato das pessoas o assassino estava embriagado e incomodando e nada mais que isso, nada que uma boa noite de sono no xadrez não resolvesse, mas sem a estrutura da polícia como levar ele até a delegacia? Resolveram pegar o spray de pimenta pra acalmar e expor o homem ao ridículo mais do já tava. DEU NISSO, M…

14 nov, 2013 Responder

pedro

Por isso o Brasil não vai para frente..temos que mudar essas leis ultrapassadas sem deixar brechas para várias situações. Minha visão de leigo mais se o estado não da estrutura para polícia, vamos trazer policiais de cuba e advogados de cuba só assim pode melhorar..o cara desse é um psicopata, pegou foi pouco tempo de xadrez!

14 nov, 2013 Responder

JOTA JUNIOR

As leis são falhas, mas quando se trata de pobre elas funcionam muito bem. E necessário que a policia do estado tenha mais recurso. faça curso de reciclagem e tudo mais.
Para que tragédias como esta não ocorram.

15 nov, 2013 Responder

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