Mulheres valencianas são homenageadas pelos vereadores. Fotos

A Câmara de Vereadores de Valença ficou lotada na noite deste domingo (08) para acompanhar a sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher comemorado neste dia 08 de março. A sessão presidida pelo presidente Getulio Gomes contou com a presença dos vereadores Wilton Nunes, Ceiça Dias e Edilsa do Vale, secretárias de assistência social Walmaria Moura, de saúde Ana Paula, comandante da 2ª CIA de Policia capitão Antonio Santos, Ana Célia do conselho tutela, Nayra Tiane coordenadora do SENAC, Esmeraldina e Mauricelia Sousa representando o CEPAVA, Casa Renascer e o Conselho da Mulher.
Os discursos desse ano focaram as conquistas das mulheres ao longo dos anos e as dificuldades especialmente na área da saúde e da violência. Mauricelia Sousa e Esmeraldina criticaram a falta de cobertura da saúde em Valença, que segundo as mesmas deixa muito a desejar. O assassinato da primeira dama de Lagoa do Sitio Gercineide Monteiro também foi mencionada como exemplo de que a violência domestica atinge a todas as classes sociais e que o agressor em muitos casos só se revela entre as quatro paredes.
A vereadora Ceiça Dias lembrou a aprovação do Projeto de Lei 8305/14 do senado federal que torna o assassinato de mulher em razão do gênero (feminicidio) crime hediondo com pena de até 30 anos para quem cometer crime contra a mulher que envolva violência domestica e familiar, ou menosprezo e discriminação cuja pena será aumentada em um terço se o crime acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto, se for contra adolescente menor de 14 anos ou adulto acima de 60 anos ou ainda pessoas com deficiência. Também se o assassinato for cometido na presença de descendente ou ascendente da vitima.
Os vereadores Wilton Nunes, Edilsa do Vale afirmaram que apesar das dificuldades esse dia 08 de março é motivo de comemoração, eles agradeceram aos presentes em especial a caravana que vieram da Oiticica prestigiar a sessão solene.
O presidente Getulio Gomes criticou a subjetividade das propagandas que em datas com estas enchem de elogios às mulheres, mais que ao longo do ano as reprimem tentando modelar seu comportamento. “Essas propagandas elogiosas nesse momento são as mesmas que as oprimem vendendo um modelo de mulher plastificado, criticando seu peso e que as ensinam a perseguirem um ideal inatingível, mesmo que isso custe à saúde e a própria vida em busca de aceitação, além de reforçar o preconceito” afirmou. Após a sessão foi servido um coquetel, que foi antecedido por um sorteio de presentes as mulheres.