Prefeitos discutem a criação de consórcio para criação de usina de tratamento do lixo
Os prefeitos Marcelo Costa, Sávio Moura e Elbert Holanda de Valença, Lagoa do Sítio e Inhuma, participaram nesta quinta-feira (15), no auditório da Secretaria de Educação do município de Valença do Piauí, de uma reunião com o objetivo de formalizar um consórcio para a destinação correta do lixo produzido em Valença e nas cidades vizinhas.
A proposta foi apresentada pelo diretor geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí, Magno Pires que veio juntamente com o CEO do Instituto Nacional de Ciência e Inovação Marcus Andrey Vasconcelos e o Dr. Luiz Mário Queiroz Lima do Instituto CO2.
O ex-prefeito de Pimenteiras Venicio do Ó também participou do encontro representando a prefeita Lúcia Lacerda. Além dele, a reunião teve a participação de Vereadores, secretários e assessores das cidades participantes.
Os técnicos mostraram a viabilidade para a implantação de uma usina de tratamento de resíduos sólidos em Valença que atenderia as demais cidades, sendo inclusive autossustentável no consumo de energia e na produção de derivados como fertilizantes, adubos e energia. Os prefeitos foram convidados para conhecer de perto o projeto nas usinas que já estão em funcionamento em Santa Catarina.
O prefeito Marcelo Costa falou do projeto e afirmou que tem todo o interesse na instalação da usina em Valença. “O Ministério Público já alertou sobre o Novo Marco Legal Regulatório de Saneamento Básico, por isso estamos iniciando essa discussão aqui porque temos até 2030 para regularizar essa questão, acabando com aterros e lixões que não serão mais permitidos”, informou o gestor.
Os prefeitos Sávio Moura e Elbert Holanda concordaram com a importância e a urgência do projeto e deverão discutir os próximos passos para a inclusão dos municípios no consórcio.
O questionamento dos prefeitos é para saber se o projeto da usina é desmembrado ou não da adesão dos municípios a recém-criada Microrregião de Água e Esgoto (MRAE), que recebeu 51% das ações que o Governo do Estado detém do capital da Agespisa.
A MRAE vem sendo criticada pela APPM que diz concordar com o formato, no entanto, observa que a gestão da MREA seja entregue a uma empresa ou instituição que tenha, além da parte técnica o aporte financeiro.