Os professores da rede municipal de ensino decidiram, após participarem da sessão da Câmara de Vereadores pela continuidade da greve.

Os professores lotaram o auditório da câmara para dar apoio ao presidente do SINDSERV, Antônio Carlos que usou a tribuna do Legislativo Municipal para explicar aos vereadores os motivos que levou a categoria a decretação da greve.

O presidente informou aos vereadores, que foi enviado a prefeitura uma documentação que segundo o presidente não mereceu a devida atenção por parte do Executivo “então resolvemos esperar em estado de greve por 10 dias, terminado os 10 dias, no dia 13 de maio resolvemos entrar em greve, reivindicando dois direitos, a implementação do piso nacional e o pagamento da regência, que foi pago até o mês de março” disse.

Os professores pediram aos vereadores, que não acatem a sugestão de um documento assinado pela Promotora de Justiça Verônica Rodrigues Sales, que recomendou ao Executivo o envio a Câmara Municipal de Projeto de Lei, versando sobre o direito dos professores a redução da carga horária, licença prêmio, e gratificação de regência de classe.

Segundo os professores, o documento expedido pelo Ministério Público foi deturpado por assessores municipais, que informavam que o Ministério Público havia reconhecido a ilegalidade das propostas da categoria, quando na verdade, o documento apenas recomenda a elaboração de um Projeto de Lei para tentar regulamentar os benefícios da categoria. Caso o prefeito acate a sugestão, ele precisará de seis votos para aprovação, hoje apenas quatro vereadores dão sustentação ao prefeito municipal.

Confira o pronunciamento do presidente do Sindsev Antônio Carlos na Tribuna da Câmara.