A chegada do mês de junho poderá trazer muitas definições em relação ao cenário político valenciano. A disputa que há três meses atrás tinha seis postulantes caiu para quatro (Marcelo Costa, Ceiça Dias, Getúlio Gomes e Rubens Alencar), que por sua vez intensificam as conversações no sentido de formar um palanque forte para o pleito de outubro próximo.

Nesse momento, o cenário apresenta uma calmaria externa, num entanto as conversações estão intensas nos bastidores. Os pré-candidatos tentam agregar o maior número possível de lideranças políticas que por sua vez irão à caça de votos, após a formalização desses grupos. Pelos levantamentos já realizados em Valença a disputa ainda está indefinida.

Diferentemente dos anos anteriores quando a disputa era apenas entre dois grupos políticos, esse ano essa disputa foi ampliada para quatro grupos e com essa divisão antigos adversários se tornaram aliados e antigos aliados se tornaram adversários confirmando que na política a frase “É melhor andar sozinho do que mal acompanhado” tem sentido contrário. É melhor andar mal acompanhado…

As eleições desse ano já tem e terá muitas particularidade, quatro candidatos com condições de passarem pelas convenções e se oficializarem como candidatos, diferente de anos anteriores quando muitos se colocavam nessa condição de pré-candidato apenas para barganhar vantagens financeiras. Expectativa de uma eleição que supere com facilidade a casa de milhões em investimentos, traições, disputas familiares etc.

Nesse período que antecede as convenções, além de focar seus esforçoso na busca de lideranças, os pré-candidatos também tentam uma composição entre si. Todos os pré-candidatos já se reuniram uns com os outros para tentar ajustar um entendimento, mais essas conversações esbaram nos interesses de cada postulante que ao invés de apoiar querem é receber o apoio, com isso, uma composição pelo menos nesse momento tá difícil, mesmo que essa junção em tese aumente as chances de uma vitória.

Outra questão que não pode passar despercebida é de como será a participação do prefeito Walfredo Filho. O prefeito que têm direito a reeleição abdicou dessa oportunidade em nome do seu partido (PSB), que em comum acordo com ele indicou a vereadora Ceiça Dias como pré-candidata.

A questão é que a vereadora após receber esse apoio deixou o partido do prefeito, que por sua vez corre o risco de não indicar ninguém na chapa majoritária, ou seja, o PSB do prefeito saiu da condição de ator principal para mero figurante no processo eleitoral.

Importante frisar que essas decisões são preliminares, as convenções que definem as configurações para as eleições só irão acontecer em julho e até lá muita coisa ainda pode acontecer, inclusive nada.