Zé Filho não deve abrir mão de grandes secretarias, diz Freitas

O vice-governador Zé Filho (PMDB) já trabalha na definição dos nomes para ocuparem as principais secretarias do Estado depois do dia 05/04, quando Wilson Martins (PSB) lhe repassar o comando do Palácio de Karnak. A equipe de transição teve uma reunião no final da tarde de ontem (18) com o secretário de Governo Wilson Brandão (PSB).
O ex-governador e assessor da Fiepi, Freitas Neto, coordena a equipe. Em entrevista ao Notícia da Manhã desta quarta (19), Freitas disse que Zé Filho as maiores secretarias serão comandadas por pessoas da confiança de Zé Filho.
As três primeiras a serem definidas são Planejamento, Governo e Administração. A primeira deverá ser comandada por Felipe Mendes, Administração por João Henrique Sousa e Governo pelo próprio Freitas.
Porém, Freitas afirmou que as pastas da Fazenda, Segurança, Educação, Saúde e Procuradoria deverão ter nomes da cota pessoal de Zé Filho. As menores serão destinadas a partidos que compõem a aliança governista. Partidos como PSDB, PSD, PDT e PTC devem ser convidados a indicar nomes.
“Ele [Zé Filho] teve sábado uma conversa com o governador Wilson Martins e caminhou para esse sentido da renúncia. Ele tem sondado, mas não oficializou nenhum nome. Ontem a noite estive com ele e ele me disse que só quer anunciar esses nomes daqui a alguns dias. O sistema hoje no Brasil, no Piauí, com essa quantidade de partidos que é um exagero, o governo precisa se viabilizar politicamente, fazendo acordos partidários. Mas qualquer governador se preocupa em controlar a administração através de grandes secretarias. Planejamento, Educação, Governo, Fazenda, Procuradoria, e as que tem capilaridade no Estado como Saúde, Segurança devem ser indicadas pelo governador. Você precisa agregar partidos. Não que as outras secretarias não sejam importantes, mas você tem que agregar. Como o PSB é cligado com o PMDB, vão apoiar um candidato, é natural que esses partidos que estão na coligação integrem a equipe de governo”, explicou Freitas.
Fonte: cidadeverde