A vitória do vereador Gilmar Barbosa não foi bem assimilada por seus antigos companheiros, e nem poderia, depois de tudo o que aconteceu na sessão inaugural. Os ânimos acirrados pela conquista da presidência pela oposição, quase transforma a solenidade num “barraco”, muitas farpas que poderão render mais inflamação, e não era bem isso que o prefeito estava esperando. A sua base de sustentação demonstrou muita inabilidade ao radicalizar por uma situação que só criará embaraços ao prefeito. O episódio do Gilmar é pura falta de liderança, “ovelha que não tem dono é comida de lobo”. A importância política do vereador Gilmar foi desdenhada, subestimada a sua inteligência, excluído da discussão como se ele fosse uma peça descartável. Pagaram caro, “muita cobiça e muita diligência, pouca vergonha e pouca consciência.” Ninguém se lembrou de lições do passado, o mais votado tem a regalia de presidir a sessão de posse, depois todo mundo é igual, foi o pecado da gula, o de comer só como terra de cemitério que fez esse estrago todo. O prefeito vai conviver com um parlamento muito independente e com uma oposição experiente, quem não foi reeleito já foi vereador em algum momento da vida.

(gregorio veloso)