Passado a decisão do TRE-PI, que manteve a cassação dos seis vereadores e dos 23 suplentes na ultima segunda-feira (12), os envolvidos no processo esperam agora a publicação da decisão para encaminhar os próximos passos.

De um lado, os vereadores afastados, que só podem recorrer à terceira instância após a publicação e do outro lado os vereadores que também esperam para tomarem assento nas seis cadeiras vazias.

Apesar disso, engana-se quem pensar que os bastidores estão nesse compasso de espera. A movimentação é intensa de ambos os lados. Do lado dos vereadores afastados existe um trabalho para que os recursos sejam confeccionados para que no primeiro minuto pós-divulgação se tente um remédio jurídico para mantê-los nos cargos até uma posição final.

Do lado dos vereadores comtemplados existe a alegria pelo ingresso ao parlamento, no entanto, a disputa pela Mesa Diretora pode aflorar a já conhecida dificuldade de entendimento da oposição quando se trata de poder.

Dois vereadores disputam a indicação para o cargo de presidente e essa disputa poderá mais uma vez dividir a oposição, assim como na disputa de 2016, onde a oposição por falta de entendimento ou … Dividiu-se em três grupos.

Após a apuração os três grupos da oposição receberam juntos 62,5% dos votos contra 37,5% da prefeita eleita. A oposição elegeu cinco vereadores que depois se transforam em dois.

O que é menos compreensivo é que esse desgaste é desnecessário por alguns motivos, o primeiro é que o novo presidente ficará no cargo até dezembro, o que poderia amenizar essa disputa e o segundo é que o cenário é muito instável porque a qualquer momento os vereadores da situação podem voltar aos cargos, uma vez que ao contrario da oposição eles contam com uma liderança forte e a união do grupo.