Valença do Piauí, 19 de abr, 2024

Candidaturas laranjas de Valença e Novo Oriente são denunciadas

Wallyson Soares e Luis Francivando Rosa.
Wallyson Soares e Luis Francivando Rosa.

Candidatos no Piauí são denunciados por preencherem com nomes fictícios as cotas para mulheres nas eleições de outubro. Prefeitos e vereadores eleitos poderão ter registros cassados. Várias ações judiciais estão sendo ingressadas em municípios do Estado alegando que a participação feminina em muitas candidaturas é fruto de uma fraude.

As denuncias são feitas pelos advogados eleitorais Wallyson Soares e Luis Francivando Rosa. As candidaturas “laranjas” são identificadas com gastos de campanha inexistentes ou irrisórios, votação zero, e até candidata que usou a rede social para pedir votos para outro candidato. A legislação brasileira, desde 2009, exige percentual mínimo de 30% dos registros para candidaturas femininas.

“O que percebemos, em toda eleição, é que os partidos utilizam vários subterfúgios para cumprir a cota. É uma ação costumeira, só que agora a cota de gênero é obrigatória e o que vemos são coligações viciadas, de fachadas, só no papel com o intuito apenas de aprovação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários”, garante o advogado Wallyson Soares.

Segundo os advogados, a lei eleitoral determina que se a coligação proporcional é viciada, afeta a majoritária. “A majoritária é beneficiada, então ela cai também”. Foram ingressadas Ação de Investigação Judicial Eleitoral nos municípios de Valença, Dom Expedito e Novo Oriente.

Segundo Luis Francivando, além de votação irrisória, existe ainda  ausência de atos de campanha.“Não há se quer uma confecção de material de campanha, há ausência de manifestação pública e fica claro que a campanha é fictícia”. Se os pedidos forem acatados, pode haver novas eleições nesses municípios.

Este ano, o Ministério Público Eleitoral garantiu que está atento a essa prática ilícita e fraudulenta. Candidaturas de mulheres sem nenhum voto podem ser indício de uma participação eleitoral “laranja”. No Piauí, mais de 400 candidatos não tiveram um único voto.

Os números reforçam a suspeita de que candidatas fantasmas foram registradas para garantir a candidatura de pessoas do sexo masculino. A cota é para estimular as candidaturas femininas. A ação dos vereadores “laranjas” é uma das duas que estão tramitando na Justiça Eleitoral de Valença.

Fonte; cidadeverde

3 Comentários

Claudio Passos

Mais uma vez a historia de Valença se repete. Gente que sempre perde a eleição e tenta na justiça atrapalhar o desenvolvimento da cidade. Agora muito me admira advogado que anda atras de que as coisas sejam corretas faz da uespi de Valença escritorio politico para entrar entrar com ações na justiça. Basta fazer uma pesquisa nos computadores para saber que as coisas da coligação que ingressou com a ação vinham sendo feitas em um órgão publico onde o irmão do advogado é o diretor e indicado pelo lider politico que esta ingressando com mais uma ação. Mais a justiça tb ficará ciente desse ato que ja estão em poder de quem deve. Inclusive usando os materiais da instituição como papel, tinta, enegia e computadores pertencentes a uespi campus Valença para outros fins. E esse que é crime o eleitoreiro. Então dr pra procurar os erros dos outros primeiro procuramos fazer o certo. E isso podemos e vamos provar.

22 nov, 2016 Responder

Junior

Isso mesmo, Cláudio! Pobres derrotados.

24 nov, 2016 Responder

Diretor Rosa

Pra entrar na Justiça pobre Passos, ele não precisa da Uespi pra fazer ação não, ele faz até na calçada de casa, agora prove o que está dizendo seja lá quem você for.
E pra procurar erros dos outros nao precisa ser santo não, basta denunciar. O caso da canditadura Laranjas , a não , as candidaturas que foram varias pesquise e se preocupe. E aceite

29 nov, 2016 Responder

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