E AI PREFEITO, VAI ENCARAR?
Quem exerce o direito de criticar, tem também o dever de sugerir as soluções. Subir na tribuna apenas para censurar por censurar, isso aí qualquer um sabe fazer. Tormentoso é instigar uma autoridade pública a criar vontade política e coragem para adotar uma providencia reclamada pelo povo. No primeiro mandato do atual prefeito, onde está edificado o Terminal Rodoviário, diga-se de passagem, um dos melhores do interior, havia uma quadra inteira de terreno de muro baixo, inútil, que não servia de nada, além de depósito de lixo a céu aberto. O prefeito aspirava construir um Terminal Rodoviário e movimentava-se politicamente para arranjar os recursos no governo Freitas Neto, mas faltava o principal que era o terreno. E haja sugestão, mas o Município não dispunha de uma área no seu patrimônio imobiliário capaz de abrigar um edifício daquela envergadura. O prefeito procurou na Valencinha, no Bairro Lavanderia, mas, “a voz rouca das ruas”, nunca parou de pressionar pela escolha da quadra entre as ruas Epaminondas Nogueira c/ Eurípedes Martins, centro, pois ninguém precisava pegar taxi para chegar ao terminal, e também porque o povo, como neste momento, estava de ‘saco cheio’ com aquela área sem utilidade, encravada no centro da cidade. A história agora se repete com aquele prédio em ruínas(maternidade) próximo ao Terminal Rodoviário, não sei se agora há a mesma disposição de outrora, mas, pelo menos três vozes já se levantaram proclamando a vontade popular, os vereadores: Tico Adriano, Lindomar Amâncio e Joaquim Filho, e eles não inventaram nada, falaram apenas o que o povo diz nas ruas, “é preciso uma providencia” e eles foram mais longe, indicaram soluções. Podem ser complexas neste momento, demandam tempo, estudos e ações que nem sempre estão ao alcance de quem está com a caneta, mas o prefeito a exemplo do fez no passado, se for adotar qualquer das providencias que eles sugeriram, terá a exata ciência que contará com a simpatia popular. E aí prefeito, vai encarar?
joão eugenio
CONTOU COM VC ALCANTAR ENCARA ESSA CARA NÃO DEIXA ESSES POLITICOS SO FALA MAL DE VC, ESTOU DE LONGE MAIS SEMPRE PROCURO SABE DA MINHA CIDADE MARAVILHOSA , TAMBEM QUERO CONTA COM VC PARA RESOLVER O PROBLEMA DE UM DOS NOSSO MAIOR PATRIMONIO QUE O RIO CATIGUINHA, VE SE COLOCA UM PROJETO PARA LIMPAR ESSE RIO OK.
Kássio Gomes
A discussão dos vereadores sobre antiga “maternidade Chiquinha Nunes” não é, senão, o eco de populares como o nobre colunista coloca em sua eloquente matéria. Quando li sobre o assunto senti reavivar dentro de mim um anseio antigo – o daquele prédio um dia poder se tornar um Centro Cultural – e nesse ponto cabe aqui ressaltar a idéia do vereador Joaquim Filho, para mim a mais acertada no momento. Valença não possui cinema, não possui um espaço de exposição de artes, nem um teatro… Caso seja levado adiante esse projeto serei o primeiro popular a levantar a voz a seu favor, pois não é de hoje que venho buscando alternativas para o caso “maternidade”, mandei inclusive uma gravação de como estava aquele espaço com as imagens contraditórias da ambulância nova e do prédio em ruínas, para o Ministério da Saúde investigar, mas obtive nenhuma resposta. Desde o ano 2000 realizo uma pesquisa sobre o escritor valenciano Permínio Asfora que poucos conhecem, tive contato com sua família que está, inclusive, disposta a mandar para Valença todo o seu acervo pessoal que é, diga-se de passagem riquíssimo, pois tem ali até cartas trocadas com os grandes mestres da literatura nacional como Érico Veríssimo e uma fortuna crítica feita por Jorge Amado, Raquel de Queiroz, Mário de Andrade, dentre outros. O Espaço da maternidade bem poderia compor um complexo cultural dos mais destacados do Piauí e sugiro que levasse o nome do escritor Permínio Asfora.
Kássio Gomes – professor.