Medico da sua versão.
O médico Benedito Borges publicou um artigo nos jornais locais dando sua versão do espancamento que sofreu no dia 02 de outubro. Em um dos impresos, com o título “Em defesa da honra”, o médico diz que vai processar o Estado. Ele começa o artigo falando que é casado com Maria de Fátima Soares, há 30 anos e possui três filhos, Carine, Umbelina e Rafael, depois relata que houve um sequestro, no qual os acusados queriam roubar objetos pessoais e dinheiro e foi espancado.
“Eu fui covardemente seqüestrado por dois delinqüentes enlouquecidos e enfurecidos, os quais queriam roubar meus bens e meu dinheiro, quando fui impiedosamente humilhado, torturado, esganado, machucado, lesionado, até perder a consciência, para em seguida ser trancado no porta-malas de meu próprio carro e abandonado por um longo tempo. Tudo isso me causou uma dor insuportável, até a perda dos meus sentidos, quando ainda sem entender tamanha brutalidade, acordei na UTI do Hospital São Marcos, sem saber onde estava e o que realmente havia me acontecido, apenas sentia dores insuportáveis”, descreve.
Benedito Borges critica a atitude do Estado, em divulgar a versão dos acusados do crime e disse que sua honra foi ferida e desestruturou sua família. “A maior dor que um ser humano poderia suportar eu suportei quando estava nas mãos dos meus algozes, mas meu sofrimento ainda me faltava experimentar a mais profunda e aguda dor que um homem pode sentir, a qual acertou meu coração, atingiu minha honra e desestruturou minha família. O Estado do meu querido Piauí, por intermédio de uma das suas maiores autoridades, quando ainda estava indefeso em um leito do hospital São Marcos, como indefeso ainda estou, autoridade esta que simplesmente com base em declarações falsas dos delinquentes, vilipediou minha vida, com ilações injustas, maldosas, desabonadoras da conduta de um marido e de um pai de três lindos filhos, e ainda, divorciadas da verdade, pois claro está o desejo de me constranger e evitar minhas ações da justiça”.
Ação na Justiça
Benedito afirma que foi vítima do Estado. “(…) Não terei qualquer dificuldade para olhar em seus olhos [de amigos, pacientes, alunos e a comunidade médica] e dizer que inicialmente fui vítima dos marginais e depois de forma mais cruel, fui vítima do Estado, quando um de seus agentes indevidamente feriu de morte minha honra, minha família e em uma visão mais ampla, feriu a sociedade piauiense”. E acrescenta que vai processar o Estado: “EU VOU! Acionar o Estado, por intermédio do Poder Judiciário do Piauí, a fim de obter a reparação do bem injustamente atacado (minha honra), assim como vou exigir a apuração rigorosa da responsabilidade criminal dos meus algozes, como forma de minimizar a dor e a injustiça de que fui vítima”. O médico finaliza dizendo que continua “cidadão do sexo masculino, homem íntegro, pai, marido, amigo, filho, irmão, médico e pessoa simples e sem bravatas como sempre fui”.
Fonte; cidadeverde
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