Valença do Piauí, 27 de jul, 2024

Pediatra valenciano afirma que uso de andador é prejudicial

Pediatra Dr. Atêncio Queiroga
Pediatra Dr. Atêncio Queiroga

Nesta semana a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) iniciou a campanha contra o uso de andadores ou andajás para bebês.  De acordo a SBP, pesquisas indicam que há pelo menos um caso de traumatismo para cada três bebês que usam o andador, além disso, um terço das lesões ocasionados pelo uso do aparelho são graves.

Segundo o valenciano Atêncio Queiroga, pediatra e diretor de hospital infantil da capital, o andador retarda o desenvolvimento normal do bebê e é um dos maiores campões em acidentes domésticos. “Hoje nós sabemos, que ouso do o andador retarda do desenvolvimento motor do bebê, dificultando o aumento da motricidade da criança, além disso, acidentes graves podem ocorrer ao uso o aparelho, o mais comum são as quedas em escadas e para trás, o que pode causar um traumatismo”, declara Atêncio Queiroga.

Ainda, de segundo o pediatra essa questão da proibição do uso do andador é uma recomendação antiga. “O desenvolvimento do bebê deve acontecer da forma mais natural possível. O normal é que dos cinco para os sete meses, o bebê já fique sentada sozinha, pois a musculatura já tem rigidez para isso e lá para 11 a 12 meses o bebê começa a dar os primeiros passos”, esclarece o pediatra.

O exercício físico também é prejudicado pelo uso do aparelho, pois, o bebê gastará menos energia tentando alcançar o que lhe interessa. “Ao contrário do que se pensava a 20 anos , o andador não estimula, ele inibe, o bebê ficará sentada e só precisará usar os pés, então a força que usamos para manter o corpo ereto, não será utilizada, salienta Atêncio Queiroga.

Para o pediatra, o recomendado é o estimulo natural. “Colocar no chão e deixar a criança livre, de força natural. Agora se os pais notarem que o bebê com sete ou oito meses, não senta e não vira, é preciso procurar um pediatra”, fala o pediatra.

Até o final desta semana, a SBP participará de uma reunião com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para que os dois órgãos possam discutir a segurança do andador e as providências a serem tomadas.

Fonte: acessepiaui

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