Valença do Piauí, 20 de abr, 2024

Policia prende prefeito, esposa, pais suspeitos de corrupção no Piauí

Luciano Fonseca

O prefeito de Bertolínia, Luciano Fonseca (PT), foi preso na manhã desta terça-feira (3) durante a operação Bacuri, coordenada pelo Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco). A justiça determinou o sequestro de R$ 3,3 milhões dos investigados e suspendeu suas funções públicas.   

Foram cumpridos nove mandados de prisão e realizadas buscas e apreensões nos municípios de Bertolínea, Sebastião Leal e Teresina. 

A operação que prendeu o prefeito investiga “inúmeros desmandos”, como fraudes em licitações e desvio de dinheiro público. Além de Luciano Fonseca, sua esposa, Ringlasia Lino Pereira dos Santos, pai Aluízio José de Sousa, a mãe Eliane Maria Alves da Fonseca  também estão entre os presos.

Além deles, Max Weslen Veloso de Morais Pires; Ronaldo Almeida da Fonseca; Rodrigo de Sousa Pereira; Kairon Tácio Rodrigues Veloso; e Richel Sousa e Silva, também foram detidos pela polícia que auxiliou na ação.

O Gaeco informou que contra o prefeito a prisão é preventiva e contra os demais são temporárias (de até cinco dias).  

Segundo o grupo do Ministério Público, entre os mandados de busca e apreensão estão os endereços do ex-prefeito de Sebastião Leal, José Jeconias e de empresas envolvidas no esquema de desvio de dinheiro público, por meio de empresas fantasmas, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e entrega de uma ambulância do município em pagamento de dívida pessoal do prefeito de Bertolínia.

A Justiça decretou ainda o sequestro e indisponibilidade dos bens móveis e imóveis dos investigados, no valor correspondente à comprovação do desvio aos cofres públicos do município de Bertolínia, que seria de R$ 3.296.323,81.

Foi determinada ainda a imediata suspensão do exercício da função pública do prefeito de Bertolínia, Luciano Fonseca. A execução dos mandados contou com o apoio da Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR), Polícia Militar, Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE) e PRF.

Fonte: cidadeverde

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