Valença do Piauí, 04 de dez, 2024

Professores da IFPI Valença realizam manifestação no centro da cidade

Professores, direção e alunos que compõem o Instituto Federal de Valença do Piauí realizaram nesta quarta-feira (24), uma manifestação pelas ruas da cidade informando e pedindo o apoio da sociedade para o movimento grevista, onde docentes e discentes estão lutando por melhorias salariais, melhoras de condições de trabalho, incremento do orçamento e suporte para os alunos como afirmou o professor Wellington Rodrigues.

“Os sucessivos cortes que a gente vem sofrendo vem afetando a qualidade do ensino que a gente está proporcionando aos nossos alunos, então não é uma causa salarial, longe disso estamos lutando também por uma melhor assistência estudantil, melhor qualidade de aulas práticas, afinal de contas somos um centro de tecnologia”, lembrou o professor.

A professora Elissa Duarte ressaltou que apesar da paralisação os alunos não serão prejudicados e sairão do movimento também fortalecidos.

“Queremos deixar claro para os pais que os estudantes não serão afetados com esse movimento porque também estamos lutando por eles, eu acho até que um movimento desse mostra a eles como é importante se posicionar, como é importante a gente lutar pelos nossos direitos”, afirmou.

O professor Jonilson Alves, também integrante do corpo docente da instituição, falou das perdas e da importância do movimento na tentativa de sensibilizar o Governo.

“Foram mais de 6 anos sem recomposição orçamentária dos IFs e sem reajuste do salário que foi corroído pela inflação ao longo dos anos. Então dentro de um governo democrático nada mais justo que a mobilização para que nossas demandas cheguem até o governo para que possamos ser ouvidos”, pontuou.

Para o professor Emanoel que juntamente com os professores Wellington e Elissa formam a comissão do movimento grevista as perdas são grandes e atingem toda a estrutura do IFPI.

“Tem a questão salarial que são 50% de perda, mais também tem a questão da redução do orçamento que tem sofrido reduções constantes, redução pela metade dos profissionais terceirizados que afeta a limpeza a segurança, a revogação do ensino médio que foi uma coisa terrível ruim para os professores, ruim para os pais e ruim para os estudantes e a redução da carga horária de várias disciplinas, ou seja grande parte do que aconteceu nos últimos 10 anos que vem minando a constituição do Instituto Federal de continuar oferecendo uma educação de qualidade”, frisou.

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