O Dia Nacional do Surdo, comemorado no Brasil em 26 de setembro, foi marcado no SENAC Valença pelo evento SURDO/MUDO: A INCLUSÃO ACONTECE? Que aconteceu na tarde da última sexta-feira (26) no auditório do CEP Chiquinha Nunes. Com o intuito de elevar a autoestima dos alunos surdos e sensibilizar a comunidade sobre a importância da linguagem de sinais a programação totalmente voltada para o surdo mudo, contou com a participação de jovens surdos da comunidade, familiares dos mesmos, alunos e AEPs da unidade.

O evento teve início às 2hrs da tarde com um breve histórico acerca do Dia do Surdo no Brasil e a apresentação da programação aos participantes. Em seguida houve uma palestra “Inclusão da pessoa com Deficiência Auditiva” com a Pedagoga e professora de classe especial Liliane Lopes. A mesma fez um breve relato sobre a inclusão da pessoa surda em âmbito nacional, a importância da LIBRAS para a sociedade como um todo.

Na sequência foi exibido o filme “Helen Keller e o Milagre de Anne Sulivan”, este veio para dar uma injeção de ânimo com uma linda história de vida. As intérpretes de Libras Nayara e Siumara preparam para a plateia uma mini-aula de LIBRAS e uma coreografia com a interpretação de uma musica em LIBRAS, feita por pessoas surdas e mudas da cidade.

E no encerramento foi feito um bate-papo com a jovem Ana Alice, que falou das suas limitações, da importância da inclusão e da Libras e enfatizou que “Gostaria que as pessoas tivessem um comportamento diferente do que têm hoje em relação aos deficientes auditivos. Pra mim é muito importante estar aqui com outras pessoas, também surdas, mostrando a todos do que somos capazes.

Mas o principal a se pedir neste dia é o respeito e dizer que nunca deixei de fazer nada que tive vontade por ser surda e muda e que sempre busquei me motivar e motivar as pessoas a não desistirem de seus ideais independente da deficiência que elas tenham”.

Ao final do evento os participantes e funcionários sentiram-se muito satisfeitos com os resultados e os surdos que vieram nos prestigiar, sentiram-se mais motivados e felizes, pois viram que estavam sendo lembrados “ Uma pessoa surda/muda se sente muito feliz ao saber que os ouvintes e falantes , se importam com eles e tem interesse em incluí-los de verdade , eles se sentem mais valorizados”, pontuou a interprete Siumara Bezerra .