Valença do Piauí, 18 de maio, 2024

Sesapi confirma a oitiva morte por dengue no Piauí

Um paciente de 24 anos morreu vítima de dengue e se tornou a oitava morte pela doença no Piauí em 2024. De acordo com a Secretaria da Saúde, a vítima era natural de Baixa Grande do Ribeiro e estava internada no hospital Nattan Portela. Ela tinha comorbidades.

Outras duas mortes por dengue estão em investigação: uma de Currais e uma de Bom Jesus. Caso se confirme, essa será a sexta morte em Bom Jesus, que concentra a maioria dos casos do Piauí. Além de Bom Jesus e Baixa Grande do Ribeiro, também confirmaram mortes por dengue João Costa e Manoel Emídio, cada município com um registro.

A alta de casos na região do território Chapada das Mangabeiras, no Sul do Piauí, que registra um surto da doença, motivou uma decisão da Saúde de destinar parte das doses da vacina contra a dengue para a região.

Sintomas da doença

A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve em alguns casos. Mesmo assim, é muito importante a população ficar atenta aos sinais, pois a doença pode evoluir rapidamente de um quadro leve para um quadro mais grave.

Os principais sintomas da dengue são febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.

Tratamento

Caso seja identificado algum sintoma da doença, a recomendação é procurar por uma unidade de saúde para realizar todos os procedimentos necessários. O médico identificará os sinais a partir de uma pesquisa com o próprio paciente e seguirá o protocolo oficial, que podem incluir exames laboratoriais.

Para os casos leves, a recomendação é repouso, enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre; e não administração de ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.

É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado.

Fonte: cidadeverde

 

 

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