Valença do Piauí, 20 de abr, 2024

VEJA AS CURVAS DE LUCIANA DAL RI

000“Acho a mulher um ser livre na imagem”, lança de cara a fotógrafa Luciana Dal Ri. “Adoro lidar com elas, sou uma observadora do universo feminino”, continua, enquanto repara nos cabelos longos da repórter. “Meu olho brilha quando retrato mulheres. Sinto tesão em abrir a tampa desse perfume e descobrir os aromas que sairão dali. É um processo de descoberta pessoal, toda mulher precisa explorar sua sensualidade”, finaliza, e se desconcentra. “O que eu estava falando mesmo?” Os olhos inquietos denunciam: a paranaense vai fundo nas coisas, embora ainda não consiga conter a ansiedade dos 25 anos. “Adoro filme, mas aceitei bem a chegada do método digital. Ele acelerou meu aprendizado. O tempo de espera entre o clique e a revelação é uma tortura pra mim, sou ansiosa demais, demais.”, conta, sem que nada tenha sido perguntado.

Luciana garante ser bem resolvida quando o assunto é seu lado sensual. “Já meio que sabia as poses e os ângulos que funcionam melhor pra mim, e estar sozinha ajuda a ficar mais solta. Me entreguei como em uma cena do teatro e explorei as curvas, as expressões, os gestos simples que despertam meu poder feminino.” Entre uma série de poses e outra, teve que se dividir ora na pele de fotógrafa, ora na de fotografada. Programava a luz, o foco, o ângulo e corria para o quadro, enquanto a câmera disparava inúmeras vezes capturando as variações do corpo, que ela exibia para ela mesma, sem nenhuma testemunha. “As fotos foram feitas na casa da avó de uma amiga. Uma senhora japonesa, que me serviu chá nos intervalos. Talvez ela tenha espiado alguma coisa pela fresta da porta, mas não disse nada”, diverte-se.

Fonte: trip

.
0 Comentário