Valença do Piauí, 26 de jul, 2024

Vereadores rejeitam contas do ex-prefeito Netinho de Pimenteiras

A sessão durou quase três horas e marcou o retorno dos parlamentares
A sessão durou quase três horas e marcou o retorno dos parlamentares

Os vereadores de Pimenteiras reprovaram nesta quinta-feira (15) as contas da Prefeitura de Pimenteiras do ano de 2009, durante a gestão do ex-prefeito Romualdo de Sousa Pereira (Netinho), na mesma sessão a primeira após o recesso de julho foram julgadas ainda as prestações de contas da gestão do ex-prefeito José de Oliveira Neto (Zé Ota), que administrou o município durante um mês, quando do intervalo da eleição suplementar. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já havia reprovado e multado o ex-prefeito Netinho e a câmara municipal ratificou o parecer do TCE e por 5 a 4 manteve a condenação ao ex-prefeito Netinho.

A sessão durou quase três horas e cinco dos nove vereadores seguiram o voto do relator Gilberto Soares, que apontou irregularidades insanáveis e atos de improbidade administrativa durante a gestão do ex-prefeito (01/02/09 a 31/12/09) com isso, o relator manteve a decisão do TCE e votou pela condenação do ex-gestor. Gilberto Soares justificou a aprovação das contas do ex-prefeito Zé Ota afirmando que o mesmo não recebeu documentação que delimitasse os gastos observados pelo relatório do TCE.

O presidente Lourival Moreira, que deu o voto de minerva pela condenação disse que lamentava a situação, no entanto ele afirmou que o único culpado pela situação era o próprio ex-prefeito que aceitou que terceiros interferissem diretamente em sua gestão.

Ele lembrou que ao assumir o Executivo, o prefeito foi aconselhado por ele a não aceitar essas interferências, fato que não aconteceu e o resultado é que agora o ex-prefeito Netinho deve arcar sozinho com as consequências de sua gestão. Após a sessão, os dois ex-gestores que acompanharam a sessão no plenário tiveram comportamentos diferentes Zé Ota se disse aliviado pela absolvição e o ex-prefeito Netinho informou que não iria se manifestar sobre a decisão do Parlamento Municipal.

 

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