As mudanças nos cargos do governo do estado ainda estão dando muito o que falar em Valença. A transição do governo Wellington Dias para o governador Wilson Martins estão gerando muitas decisões Piauí a fora e em Valença não poderia ser diferente.

Com a saída dos petebistas e dos peemedebistas valencianos da base aliada do governo para apoiar a candidatura do senador João Vicente Claudino, os cargos (cerca de nove) foram divididos entre os aliados do governador Wilson Martins, que não se contentaram apenas com os cargos disponíveis e começaram a desejar os cargos de possíveis aliados, como os cargos da 7ª Regional de Educação, que ainda hoje são disputados entre os aliados do governador no município.

Com essa feira livre as conseqüências começam a aparecer nesta segunda-feira (02), o vereador Lindomar Amâncio anunciou na tribuna da Câmara Municipal o rompimento do seu grupo político, da base do prefeito Alcântara. Em seu discurso, o vereador que é filiado ao PRTB disse que o rompimento era por questões políticas administrativas, mas para os íntimos o vereador colocou a saída da ex-gerente Francisca Iris da 7ª de Educação como fator preponderante para o rompimento.

O vereador disse a colegas que o seu grupo político não culpa diretamente o prefeito pela mudança na 7ª de Educação, mas sim pela não intervenção no sentido de manter a ex-gerente no cargo. Com o anuncio do rompimento, o vereador começou a cobrar algumas ações que hoje lhe parecem um absurdo na administração do prefeito Alcântara como a demora, por parte do governo do estado, da conclusão da entrada de Valença que vem se arrastando há cerca de dois anos.

A demora na conclusão da obra terminou sobrando para o secretário municipal de obras, professor Toinho, que mesmo a obra não sendo de sua responsabilidade foi convocado a dar explicações sobre a paralisação da obra. O secretario municipal que tem cerca de 15 dias para comparecer a câmara e deve explicar ao vereador que a obra do acesso a Valença, bem como a obra do Balneário Santa Rosa que também está parada são de responsabilidade do governo estadual, governo esse que o vereador indicou recentemente seu sobrinho para o cargo de diretor do SINE. O prefeito Alcântara não quis polemizar sobre o assunto e em nota disse que a decisão do rompimento o pegou de surpresa uma vez que é amigo do vereador e do seu grupo político.